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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Um sério candidato a navio patrulha oceânica do Brasil
sábado, 14 de agosto de 2010
Para quem não conhece, a Barroso é uma evolução das corvetas da classe “Inhaúma”, das quais a Marinha planejava inicialmente construir 16 unidades, mas acabou construindo apenas 4 navios.
A CV Barroso demorou cerca de 14 anos para ficar pronta, por causa da falta de recursos para terminá-la. O navio custou cerca de 260 milhões de dólares.
Mas a demora na prontificação e a evolução tecnológica no período, provavelmente deixarão a classe com apenas um navio. O que é uma pena.
A Barroso divide opiniões, muitos acham o navio válido (opinião deste editor), outros pensam que não vale muito a pena investir em escoltas com esta tonelagem, alegando que são navios muito leves e não têm “endurance”. De fato, as “Inhaúma” são navios que jogam muito e a mudança no desenho da proa da Barroso foi justamente para evitar o problema de embarque de água na proa. Acreditamos que a estabilidade na Barroso tenha sido melhorada.
FOTOS: Guilherme Wiltgen
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Centro de manutenção de turbinas no Rio dobra capacidade até outubro e será a maior das cinco unidades no mundo. Com faturamento de US$ 1 bi e em expansão, GE-Celma ganha um novo centro para teste de turbinas. Com cinco centros globais de manutenção de turbinas de aviação espalhados por Europa, EUA e Ásia, a General Electric (GE) escolheu a unidade do município de Petrópolis, no Rio, para ser o principal polo de seus serviços do gênero no mundo. Em outubro, a planta, que leva o nome de GE-Celma, ganhará um novo centro de provas, capaz de dobrar a capacidade de turbinas testadas de 400 para 800 por ano.
A câmara de testes simula integralmente as condições enfrentadas pelas aeronaves durante o voo, como tempestades, neves e até choques com pássaros. A iniciativa faz parte de um plano de crescimento da GE-Celma que prevê investimentos de US$ 50 milhões -R$ 88 milhões- até 2014. “Ao término da expansão, revisaremos 500 turbinas, a maior capacidade entre as subsidiárias”, diz Júlio Talon, presidente da GE-Celma. Pelo modelo de negócios da GE, a Celma retira a turbina em qualquer lugar do mundo, leva a peça por terra a Petrópolis a partir do aeroporto de Viracopos, em Campinas, onde chega ao Brasil, e faz a manutenção. “São 10 mil peças que compõem a turbina que exigem processos minuciosos para não haver atraso”, diz.
FONTE: Folha de São Paulo
terça-feira, 3 de agosto de 2010
O Tridente chegou. Seis anos, mil milhões e dois processos depois
As boas-vindas ao Tridente começaram a ser dadas pelas 10h, quando o submarino passou junto à Ponte 25 de Abril, acompanhado por um semi-rígido da Polícia Marítima e dois dois navios dos pilotos de barra, que abriam caminho à frente do submarino, enquanto a fechar a comitiva seguiam o Tridente e dois rebocadores, que, como é normal nestas cerimónias, lançaram jactos de água para o ar. O percurso foi também acompanhado por um helicóptero Lynx da Marinha de Guerra.
O submarino foi recebido às 11h no Alfeite pelo chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) com uma pequena recepção de acordo com a tradição naval.
A factura Com o Tridente e o seu irmão Arpão - que deverá chegar a Portugal entre o final deste ano e o início de 2011 - vem também uma factura de mais de mil milhões de euros, valor correspondente a cerca de 0,6% do produto interno bruto nacional. Projectado em 2004 pelo governo de coligação PSD/CDS como um investimento de 769 milhões de euros, a compra dos submarinos fica marcada por derrapagens financeiras.
Alguns economistas, como João Duque, presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), acreditam mesmo que o esforço financeiro a que obriga a compra do Tridente e do Arpão anulará o efeito das medidas de austeridade levadas a cabo por este governo. "Estimava-se que as medidas tivessem um efeito de uma redução de mil milhões de euros nos custos e um acréscimo de mil milhões de euros nos proveitos através dos impostos", explicou à Renascença. "Significa que o aumento de impostos que estamos a sofrer este ano tem o mesmo valor que os submarinos. Se o governo quer manter o défice vai ter de cortar mais mil milhões de euros em custos ou temos de aumentar mais os impostos."
nos tribunais No entanto, a polémica em torno da compra dos submarinos está longe de ser apenas financeira. De 2004 para cá, o negócio deu origem a dois processos judiciais. Um, ainda em frase de instrução, refere-se a uma acusação de falsificação de documentos e burla levada a cabo por gestores portugueses e alemães da Ferrostaal que terão lesado o Estado alemão em 34 milhões de euros.
Outro, em investigação pelo Ministério Público, tem como base uma suspeita de corrupção e branqueamento durante o processo de compra dos submarinos, envolvendo escutas de conversas entre Abel Pinheiro e Paulo Portas, que era ministro da Defesa quando foi feito o negócio com a empresa Ferrostaal.
o primeiro submarino O "Tridente" tem quase 70 metros e pesa mais de duas mil toneladas em imersão. Com uma autonomia de 12 mil milhas, o submarino tem uma guarnição de 33 homens, sendo comandado pelo Comandante Salgueiro Frutuoso.
O "Tridente", comprado com o objectivo de proteger a enorme área marítima portuguesa, está equipado com um sistema de armas com mísseis de longo alcance, mar-mar e mar-terra, torpedos de longo alcance, minas e armamento ligeiro para protecção própria quando está a navegar à superfície.
Para 8 de Setembro está marcada a cerimónia oficial de recepção em que será entregue o estandarte nacional ao navio e inauguradas as infra-estruturas remodeladas da Esquadrilha de Submarinos