Após demonstrar a situação de dificuldades orçamentárias enfrentadas pela Marinha, o comandante da Força, almirante-de-es
Primeiro a falar, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) considerou necessário "alertar o Brasil" para o risco - apontado pelo comandante - do fim do poder naval brasileiro até 2025, se não forem feitos novos investimentos. O senador lembrou que isto ocorreria apenas três anos depois da celebração dos 200 anos da independência do Brasil.
A modernização das Forças Armadas da Venezuela, ao mesmo tempo em que no Brasil faltam recursos até mesmo para o funcionamento normal da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, foi lembrada pelos senadores Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e Eduardo Suplicy (PT-SP). O senador Augusto Botelho (PT-RR), por sua vez, lembrou que as plataformas de produção de petróleo precisam ser protegidas de possíveis ataques terroristas.
Ao lembrar que apenas 9,2% dos recursos orçamentários destinados ao Ministério da Defesa haviam sido liberados até 13 de agosto, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse estar preocupado com a execução orçamentária. O senador Mão Santa (PMDB-PI) destacou o "papel educativo" dos militares, enquanto o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) lembrou o trabalho da Marinha em apoio às populações ribeirinhas da Amazônia.
O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) lamentou a fragilidade da Marinha, "instituição que deveria receber maior atenção". Por sua vez, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) disse que, ao abrir mão de "salvaguardas" como a Marinha, o Brasil estaria demonstrando ao mundo uma grande "falta de auto-estima".
O senador Edison Lobão (DEM-MA) disse que o Brasil não é mais um país pobre e que não haveria necessidade de se estar com "essa miserabilidade"
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)