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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

BASE PRE-SAL [MODELO]


BASE PRÉ-SAL
BAN-PS01
BASE AERONAVAL
No available
JRLucariny FSDS V3.5 Model
Particular collection
Mai/2009
BASE AERONAVAL "PRÉ-SAL"
para proteção de reserva estratégica de petróleo

Comprimento: 1.320,00 (pista) 1.348,00 mts (max.)
Largura: 145,00 mts/155,00 mts (max.)
Altura: 55,00 mts/95,00 mts (max.)

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Ampliação de plataforma continental garante proteção a pré-sal
Por Eduardo Simões
SÃO PAULO (Reuters)

A proteção das recém-descobertas reservas de petróleo do Brasil está assegurada com a decisão de uma comissão internacional de acatar grande parte do pedido brasileiro de ampliação da plataforma continental do país, segundo um dos responsáveis pela solicitação brasileira.

O comandante Alexandre Tagore Albuquerque, da Marinha, lembra ainda que, com a expansão da plataforma continental para além das 200 milhas náuticas padronizadas pela legislação internacional, novas descobertas poderão ocorrer.
Tagore, além de ter colaborado na elaboração do pedido brasileiro, também é o atual presidente da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), órgão internacional responsável por analisar os pedidos dos países que querem ver aumentada a área em que podem explorar os recursos existentes no leito e no subsolo do mar.
"Com base nas recomendações recebidas da CLPC, parece ser lícito intuir que as recentes reservas de petróleo descobertas pelo Brasil estão protegidas", disse Tagore em email à Reuters.
O Brasil encaminhou seu pedido à CLPC em 2004 e, três anos mais tarde, recebeu resposta do órgão acatando em 80 por cento o pedido, o que eleva o espaço marítimo brasileiro de 3,5 milhões de quilômetros quadrados para cerca de 4,2 milhões de quilômetros quadrados.
No início desse mês, de acordo com o Ministério da Defesa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a continuação dos trabalhos do grupo de levantamento da plataforma continental, o que pode resultar no envio de uma contraproposta do Brasil à CLPC relativa aos 20 por cento do pedido original rejeitado pelo órgão.

A camada pré-sal se estende por 800 quilômetros do Espírito Santo a Santa Catarina e pode conter um volume de petróleo capaz de colocar o Brasil entre as grande potências petrolíferas mundiais.
Até agora, a Petrobras estimou somente as reservas do campo de Tupi, em entre 5 a 8 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), mas segundo declarações do presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, fontes oficiosas da Petrobras falam em 33 bilhões de barris apenas na bacia de Santos.


A proteção dessas recentes descobertas, localizadas próximas ao limite de 200 milhas náuticas, tem chamado a atenção do Ministério da Defesa. O país negocia com a França um acordo para a construção de um submarino a propulsão nuclear que ajudaria na proteção dessas áreas.
Além disso, o ministro Nelson Jobim expressou recentemente, em evento com industriais paulistas, a opinião pessoal de que uma das prioridades da política nacional de defesa, que será anunciada no dia 7 de setembro, deve ser a negação do uso do mar para atividades ilícitas.

Nesse sentido, o ministro chegou a defender que a Petrobras colabore com o reaparelhamento da Marinha, que receberia parte dos royalties resultantes da exploração de petróleo.

Depois das descobertas de significativas reservas de pertóleo no litoral brasileiro — a serem confirmados os indícios, o Brasil será o quarto maior produtor mundial de petróleo — percebe-se um inusitado movimento militar nas redondezas da América Latina.

As raposas em volta do galinheiro
Carlos Chagas - Tribuna da Imprensa

O que pretendem os Estados Unidos, recriando a Quarta Frota de sua Marinha de Guerra para patrulhar os mares do Caribe e da América do Sul, ignorando-se apenas se utilizará o Canal de Beagle ou se precisará chegar ao Pólo Sul para passar do Atlântico ao Pacífico. Desde 1950, quando foi extinta, a Quarta Frota havia sido incorporada à Segunda, encarregada de navegar no Atlântico, entre a África e o continente americano. De repente, ressurge a nova esquadra, com área de ação bem maior.


Terá sido mera coincidência, na hora em que o Brasil anunciou a descoberta de imensas reservas de petróleo ao largo de nosso litoral? Um porta-aviões nuclear de última geração, onze belonaves de diversos tipos e um número não revelado de submarinos movidos à energia atômica parecem um bando de raposas esfaimadas cercando o galinheiro. O galo, coitado, estará limitado a pedir explicações às felpudas, como anunciou o Lula que fará quando se encontrar com a secretária de Estado, Condoleesa Rice.

Ela não cometerá a grosseria de dizer que as galinhas, quer dizer, nós, devemos cuidar de nossos negócios, mas é por aí que o diálogo se desenvolverá, provavelmente na próxima semana, no Japão.

Fazer o quê? A Marinha brasileira, sucateada ao longo dos últimos anos, carece de condições para proteger até as poucas plataformas submarinas estacionadas perto da costa, quanto mais aquelas previstas para funcionar em mar alto.

A construção do nosso submarino nuclear mais se assemelha às obras de uma catedral dos tempos medievais, que levavam cem ou duzentos anos para completar-se.

A Nova Roma não hesitou em invadir o Afeganistão e o Iraque, garantindo seu abastecimento de petróleo. Com certeza apoiará um anunciado ataque fulminante de Israel ao Irã. Na hipótese de ainda faltar combustível, nada mais lógico do que apropriar-se das instalações futuras que a Petrobras ou uma nova empresa pública brasileira imagina implantar.

E quanto mais demore esse sonho, melhor para os americanos, com as reservas guardadas para eles. Como às galinhas torna-se impossível declarar guerra às raposas, cabe-nos apenas ficar comendo milho. Aliás, milho, não. Etanol…


BASE PRÉ-SAL
BAN-PS01
BASE AERONAVAL
No available
JRLucariny FSDS V3.5 Model
Particular collection
Mai/2009
BASE AERONAVAL "PRÉ-SAL"
para proteção de reserva estratégica de petróleo

Comprimento: 1.320,00 (pista) 1.348,00 mts (max.)
Largura: 145,00 mts/155,00 mts (max.)
Altura: 55,00 mts/95,00 mts (max.)

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Ampliação de plataforma continental garante proteção a pré-sal
Por Eduardo Simões
SÃO PAULO (Reuters)

A proteção das recém-descobertas reservas de petróleo do Brasil está assegurada com a decisão de uma comissão internacional de acatar grande parte do pedido brasileiro de ampliação da plataforma continental do país, segundo um dos responsáveis pela solicitação brasileira.

O comandante Alexandre Tagore Albuquerque, da Marinha, lembra ainda que, com a expansão da plataforma continental para além das 200 milhas náuticas padronizadas pela legislação internacional, novas descobertas poderão ocorrer.
Tagore, além de ter colaborado na elaboração do pedido brasileiro, também é o atual presidente da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC), órgão internacional responsável por analisar os pedidos dos países que querem ver aumentada a área em que podem explorar os recursos existentes no leito e no subsolo do mar.
"Com base nas recomendações recebidas da CLPC, parece ser lícito intuir que as recentes reservas de petróleo descobertas pelo Brasil estão protegidas", disse Tagore em email à Reuters.
O Brasil encaminhou seu pedido à CLPC em 2004 e, três anos mais tarde, recebeu resposta do órgão acatando em 80 por cento o pedido, o que eleva o espaço marítimo brasileiro de 3,5 milhões de quilômetros quadrados para cerca de 4,2 milhões de quilômetros quadrados.
No início desse mês, de acordo com o Ministério da Defesa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a continuação dos trabalhos do grupo de levantamento da plataforma continental, o que pode resultar no envio de uma contraproposta do Brasil à CLPC relativa aos 20 por cento do pedido original rejeitado pelo órgão.

A camada pré-sal se estende por 800 quilômetros do Espírito Santo a Santa Catarina e pode conter um volume de petróleo capaz de colocar o Brasil entre as grande potências petrolíferas mundiais.
Até agora, a Petrobras estimou somente as reservas do campo de Tupi, em entre 5 a 8 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), mas segundo declarações do presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Haroldo Lima, fontes oficiosas da Petrobras falam em 33 bilhões de barris apenas na bacia de Santos.


A proteção dessas recentes descobertas, localizadas próximas ao limite de 200 milhas náuticas, tem chamado a atenção do Ministério da Defesa. O país negocia com a França um acordo para a construção de um submarino a propulsão nuclear que ajudaria na proteção dessas áreas.
Além disso, o ministro Nelson Jobim expressou recentemente, em evento com industriais paulistas, a opinião pessoal de que uma das prioridades da política nacional de defesa, que será anunciada no dia 7 de setembro, deve ser a negação do uso do mar para atividades ilícitas.

Nesse sentido, o ministro chegou a defender que a Petrobras colabore com o reaparelhamento da Marinha, que receberia parte dos royalties resultantes da exploração de petróleo.

Depois das descobertas de significativas reservas de pertóleo no litoral brasileiro — a serem confirmados os indícios, o Brasil será o quarto maior produtor mundial de petróleo — percebe-se um inusitado movimento militar nas redondezas da América Latina.

As raposas em volta do galinheiro
Carlos Chagas - Tribuna da Imprensa

O que pretendem os Estados Unidos, recriando a Quarta Frota de sua Marinha de Guerra para patrulhar os mares do Caribe e da América do Sul, ignorando-se apenas se utilizará o Canal de Beagle ou se precisará chegar ao Pólo Sul para passar do Atlântico ao Pacífico. Desde 1950, quando foi extinta, a Quarta Frota havia sido incorporada à Segunda, encarregada de navegar no Atlântico, entre a África e o continente americano. De repente, ressurge a nova esquadra, com área de ação bem maior.


Terá sido mera coincidência, na hora em que o Brasil anunciou a descoberta de imensas reservas de petróleo ao largo de nosso litoral? Um porta-aviões nuclear de última geração, onze belonaves de diversos tipos e um número não revelado de submarinos movidos à energia atômica parecem um bando de raposas esfaimadas cercando o galinheiro. O galo, coitado, estará limitado a pedir explicações às felpudas, como anunciou o Lula que fará quando se encontrar com a secretária de Estado, Condoleesa Rice.

Ela não cometerá a grosseria de dizer que as galinhas, quer dizer, nós, devemos cuidar de nossos negócios, mas é por aí que o diálogo se desenvolverá, provavelmente na próxima semana, no Japão.

Fazer o quê? A Marinha brasileira, sucateada ao longo dos últimos anos, carece de condições para proteger até as poucas plataformas submarinas estacionadas perto da costa, quanto mais aquelas previstas para funcionar em mar alto.

A construção do nosso submarino nuclear mais se assemelha às obras de uma catedral dos tempos medievais, que levavam cem ou duzentos anos para completar-se.

A Nova Roma não hesitou em invadir o Afeganistão e o Iraque, garantindo seu abastecimento de petróleo. Com certeza apoiará um anunciado ataque fulminante de Israel ao Irã. Na hipótese de ainda faltar combustível, nada mais lógico do que apropriar-se das instalações futuras que a Petrobras ou uma nova empresa pública brasileira imagina implantar.

E quanto mais demore esse sonho, melhor para os americanos, com as reservas guardadas para eles. Como às galinhas torna-se impossível declarar guerra às raposas, cabe-nos apenas ficar comendo milho. Aliás, milho, não. Etanol…