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domingo, 13 de dezembro de 2009

NPa Macaé é incorporado à Marinha do Brasil

P 70 NaPa MACAÉ


12 de Dezembro de 2009

Navio incorporado amplia a capacidade de fiscalização da Marinha nas águas jurisdicionais brasileiras.
A incorporação do Navio-Patrulha (NPa) “Macaé”, ocorrida no dia 9 de dezembro, nas instalações da Indústria Naval do Ceará S.A. (INACE), em Fortaleza (CE), marca o início da atuação de uma nova classe de navios da Marinha do Brasil - os Navios-Patrulha de 500 toneladas - cujo objetivo é defender o patrimônio brasileiro no mar, onde participará de atividades de patrulha, inspeção naval, salvaguarda da vida humana no mar, fiscalização de poluição marítima e proteção de campos petrolíferos, além de contribuir para a segurança do tráfego marítimo nacional.

O navio é dotado de um canhão de 40mm, duas metralhadoras de 20mm, dois motores de propulsão, três geradores de energia e equipamentos de comunicação que permitem estar em contínuo contato com os demais navios e organizações da Marinha. Desenvolve velocidade máxima de 21 nós, possui a capacidade de permanência de 10 dias no mar com um raio de ação de mais de 4.500 Km.

Seu nome é uma homenagem à cidade do litoral do Estado do Rio de Janeiro, importante pólo de apoio à exploração marítima de petróleo no Brasil. O início da sua construção, simbolizado pelo batimento de quilha, foi realizado no dia 24 de novembro de 2006.

Um segundo navio, também em construção na INACE, será incorporado em 2010. Outros quatro estão em construção no Rio de Janeiro e serão recebidos a partir de 2012. No total, serão 27 navios desta classe que traz evidentes benefícios estratégicos e operacionais, tais como:

- A intensificação da ação de presença, vigilância, proteção e defesa das áreas onde se encontram as instalações marítimas de pesquisa e exploração de petróleo e gás, que se estende até a Zona Econômica Exclusiva de 200 milhas (cerca de 370 Km do litoral);

- A contribuição para a formação de uma Indústria Nacional de Defesa com uma capacidade autônoma, pela produção nacional de navios de guerra e pelo desenvolvimento, no País, de uma cadeia logística de reparos e suprimentos independentes (peças de reposição e serviços especializados);

- O aumento da capacidade de Socorro e Salvamento nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB);

- A potencialização da capacidade de patrulha marítima, com o emprego coordenado dos NPa na fiscalização do cumprimento das leis e regulamentos nas AJB; e

- O aumento do poder de dissuasão da Marinha do Brasil, no combate a crimes transnacionais, pela combinação dos fatores acima mencionados.

O NPa “Macaé” representa, também, a incorporação de desenvolvimentos tecnológicos e melhorias no desempenho do navio e a busca da nacionalização na execução do projeto, sendo alcançado um índice de 60%. Entre os modernos sistemas nacionalizados, cujo elevado grau de complexidade agregam tecnologia de ponta ao setor industrial associado, destacam-se:

- O Sistema de Controle e Monitoramento de Máquinas (SCM); e
- O Terminal Tático Inteligente (TTI).

A cerimônia

A cerimônia de Batismo e Incorporação à Armada contou com as presenças do Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto; do Almirante-de-Esquadra Roberto de Guimarães Carvalho (Ex-Comandante da Marinha); do Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Alvaro Luiz Pinto; do Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Marcus Vinicius Oliveira dos Santos; e do Comandante do 3º Distrito Naval, Vice-Almirante Edison Lawrence Mariath Dantas, entre outros.

De acordo com a tradição naval, finalizada a construção, o navio é lançado ao mar em uma cerimônia. Nessa ocasião, o navio é batizado por uma madrinha e recebe seu nome oficial, sendo este costume marcado com a quebra, em seu costado, de uma garrafa de champanhe, que representa sorte à vida do navio. O NPa “Macaé” foi batizado pela senhora Ângela Maria de Sousa da Silveira Carvalho, esposa do Almirante-de-Esquadra Guimarães Carvalho.

m seguida, foi arriada a bandeira da INACE, simbolizando a prontificação do navio e o embarque da tripulação. Entende-se por Recebimento o conjunto de atividades desenvolvidas pelo grupo de Oficiais e Praças designados para compor a primeira tripulação, com o propósito de capacitar-se a operá-lo e mantê-lo. O Grupo de Recebimento iniciou sua formação no dia 2 de fevereiro de 2009, com uma tripulação de quatro Oficiais e trinta Praças. Desde então, o grupo acompanhou a instalação dos diversos equipamentos do navio e participou de cursos e adestramentos.

Foi lida a Portaria do Comandante da Marinha, alusiva à incorporação à Armada seguida da Ordem do Dia do Chefe do Estado-Maior da Armada. Após, foi realizado o primeiro Cerimonial à Bandeira a bordo, onde foi içado o Pavilhão Nacional na popa e no mastro principal e a Bandeira do Cruzeiro na proa. O NPa “Graúna”, fundeado próximo ao local do evento, saudou, com três apitos longos, a incorporação do NPa “Macaé”.

Chefe do Estado-Maior da Armada deu posse ao primeiro Comandante do navio, Capitão-de-Corveta Marcio Gonçalves Martins Assumpção Taveira, e naquele momento, foi içada, no mastro principal, a flâmula de Comando. Cumprindo o cerimonial, o Comandante foi recebido, pela primeira vez a bordo, pelo Imediato do navio.

Em seguida, as autoridades presentes embarcaram no NPa “Macaé” onde assinaram o Termo de Armamento e o Livro do Navio.

A cerimônia foi acompanhada por cerca de 120 presentes, dentre os quais diversas autoridades e personalidades locais.

Fonte: Marinha do Brasil

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

L-CAT : L'amiral monte à bord

L-CAT : L'amiral monte à bord

Le prototype du L-CAT en rade de Toulon
crédits : JEAN-LOUIS VENNE


25/11/2009

Le prototype du nouvel engin de débarquement conçu par CNIM poursuit ses essais en rade de Toulon. A bord, les délégations se succèdent, y compris des visiteurs de marines étrangères intéressées par le concept de Landing Catamaran. Lundi, le L-CAT a réalisé une nouvelle démonstration de plageage à Saint-Mandrier, avec à son bord le vice-amiral d'escadre Yann Tainguy, préfet maritime de la Méditerranée. La Marine nationale est le premier client de ce nouvel engin. Le 15 juin dernier, CNIM s'est vu notifier un contrat portant sur l'acquisition de quatre Engins de débarquement amphibie rapide (EDA-R), avec option pour quatre autres unités. Destinés à équiper les bâtiments de projection et de commandement (BPC) du type Mistral, les quatre premiers EDA-R, construits par les chantiers Socarenam de Saint-Malo, seront livrés en 2011 et 2012. Longs de 30 mètres pour une largeur de 12 mètres, ils pourront transporter une charge de 80 tonnes à la vitesse de 18 noeuds (la capacité maximale d'emport est de 100 tonnes). A vide, ils devront être capables de filer plus de 25 noeuds.


Le L-CAT (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le L-CAT (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le L-CAT (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le L-CAT (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le L-CAT (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le L-CAT (© : JEAN-LOUIS VENNE)


L'amiral Tainguy et l'équipe CNIM (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le L-CAT (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le L-CAT (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le L-CAT (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le L-CAT (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le L-CAT (© : JEAN-LOUIS VENNE)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Navios participantes da Operação “Laçador” prestam socorro a navio mercante

Navios participantes da Operação “Laçador” prestam
socorro a navio mercante

Fragata “Bosísio” se aproxima do navio mercante para realizar
o resgate dos tripulantes

A Marinha do Brasil, por meio do SALVAMAR SUL (serviço de busca e salvamento do Comando do 5º Distrito Naval), recebeu um chamado de socorro de um navio mercante de bandeira da Turquia, no dia 22 de novembro, que encontrava-se com um incêndio de grandes proporções a aproximadamente 260 km do litoral norte gaúcho, na altura de Tramandaí, com 22 tripulantes a bordo, 20 de nacionalidade turca e dois do Azerbaijão.

As Fragatas “Bosísio” e “Constituição” que participavam da Operação Combinada “Laçador”, foram destacados para realizar as buscas.

O primeiro navio a chegar ao local foi a Fragata “Bosísio”, que iniciou o resgate dos tripulantes e tomou as providências para garantir a segurança da navegação na área. A seguir, chegou a Fragata “Constituição”, ampliando os recursos para o socorro.

O resgate foi realizado pelos helicópteros AH-11A “Super Lynx” dos navios, pois as condições no local impossibilitavam outra forma de socorro, sendo os tripulantes resgatados levados pela Fragata “Bosísio” (F48) para o porto de Rio Grande, onde atracou no dia 24 de novembro, pela manhã. A Fragata “Constituição” (F42) permaneceu no local para garantir a segurança da navegação ma área.

A Marinha do Brasil realiza ações de Busca e Salvamento, conhecidas internacionalmente pela sigla SAR (Search And Rescue), a qualquer pessoa, de qualquer nacionalidade, em situação de risco no mar e em águas interiores. Desde o início desse ano, o SALVAMAR SUL foi acionado vinte e cinco vezes para o salvamento de feridos ou resgate de embarcações.

Saiba mais sobre a Operação “Laçador”

Navio mercante “DUDEN”

Tripulante do NM "Duden" é preparado ser trazido a bordo de
um helicóptero AH-11A "Super Lynx" da Fragata "Bosísio" (F48)

Militar da Marinha do Brasil a bordo do NM "Duden"
durante o resgate dos tripulantes















domingo, 22 de novembro de 2009

China’s Noisy Nuclear Submarines

China’s newest nuclear submarines are noisier than 1970s-era Soviet nuclear submarines.

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By Hans M. Kristensen

China’s new Jin-class ballistic missile submarine is noisier than the Russian Delta III-class submarines built more than 30 years ago, according to a report produced by the U.S. Navy’s Office of Naval Intelligence (ONI).

The report, which was first posted on the FAS Secrecy News Blog and has since been removed from the ONI web site, is to my knowledge the first official description made public of Chinese and Russian modern nuclear submarine noise levels.

Force Level

The report shows that China now has two Jin SSBNs, one of which is based at Hainan Island with the South Sea Fleet, along with two Type 093 Shang-class nuclear-powered attack submarines (SSN). The Jin was first described at Hainan in February 2008 and the two Shangs in September 2008. The second Jin SSBN is based at Jianggezhuang with the North Sea Fleet alongside the old Xia-class SSBN and four Han-class SSNs.

The report confirms the existence of the Type 095, a third-generation SSN intended to follow the Type 093 Shang-class. Five Type 095s are expected from around 2015. The Type-95 is estimated to be noisier than the Russian Akula I SSN built 20 years ago.

Missile Range

The ONI report states that the JL-2 sea-launched ballistic missile on the Jin SSBNs has a range of ~4,000 nautical miles (~7,400 km) “is capable of reaching the continental United States from Chinese littorals.” Not quite, unless Chinese littorals extend well into the Sea of Japan. Since the continental United States does not include Alaska and Hawaii, a warhead from a 7,400-km range JL-2 would fall into the sea about 800 km from Seattle. A JL-2 carrying penetration aids in addition to a warhead would presumably have a shorter range.

Julang-2 SLBM Range According to ONI

Although the ONI report states that the Julang-2 can target the Continental United States, the range estimate it provides is insufficient to reach the lower 48 states or Hawaii.

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Alaska would be in range if the JL-2 is launched from the very northern parts of Chinese waters, but Hawaii is out of range unless the missile is launched from a position close to South Korea or Japan. The U.S. Defense Department’s 2009 report to Congress on the Military Power of the People’s Republic of China also shows the range of the JL-2 to be insufficient to target the Continental United States or Hawaii from Chinese waters. The JL-2 instead appears to be a regional weapon with potential mission against Russia and India and U.S. bases in Guam and Japan.

Patrol Levels

The report also states that Chinese submarine patrols have “more than tripled” over the past few years, when compared to the historical levels of the last two decades.

That sounds like a lot, but given that the entire Chinese submarine fleet in those two decades in average conducted fewer than three patrols per year combined, a trippling doesn’t amout to a whole lot for a submarine fleet of 63 submarines. According to data obtained from ONI under FOIA, the patrol number in 2008 was 12.

Since only the most capable of the Chinese attack submarines presumably conduct these patrols away from Chinese waters – and since China has yet to send one of its ballistic missile submarines on patrol – that could mean one or two patrols per year per submarine.

Implications

The ONI report concludes that the Jin SSBN with the JL-2 SLBM gives the PLA Navy its first credible second-strike nuclear capability. The authors must mean in principle, because in a war such noisy submarines would presumably be highly vulnerabe to U.S. or Japanese anti-submarine warfare forces. (The noise level of China’s most modern diesel-electric submarines is another matter; ONI says some are comparable to Russian diesel-electric submarines).

That does raise an interesting question about the Chinese SSBN program: if Chinese leaders are so concerned about the vulnerability of their nuclear deterrent, why base a significant portion of it on a few noisy platforms and send them out to sea where they can be sunk by U.S. attack submarines in a war? And if Chinese planners know that the sea-based deterrent is much more vulnerable than its land-based deterrent, why do they waste money on the SSBN program?

The answer is probably a combination of national prestige and scenarios involving India or Russia that have less capable anti-submarine forces.

sábado, 7 de novembro de 2009

Reportage : A bord du porte-aéronefs italien Giuseppe Garibaldi

Reportage : A bord du porte-aéronefs italien Giuseppe Garibaldi


Vidéo de décollage et d'appontage d'avions AV-8 B Harrier II
06/11/2009

Mer et Marine a embarqué, en Méditerranée, à bord du Giuseppe Garibaldi, premier porte-aéronefs de la marine italienne, que nous vous proposons de découvrir aujourd'hui. Construit par les chantiers Fincantieri de Monfalcone, sur la côte adriatique, ce bâtiment a été mis sur cale en mars 1981 et lancé en juin 1983. Après une longue série d'essais, il a été admis au service actif en septembre 1985. Malgré son âge désormais respectable, le Garibaldi est un navire parfaitement entretenu. C'est, d'ailleurs, l'une des principales choses qui nous a frappé lors de notre embarquement. L'entretien est impeccable et le bateau, au design très réussi, est loin de faire ses 24 ans.


Le Garibaldi (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le Garibaldi (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le Garibaldi (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le Garibaldi (© : JEAN-LOUIS VENNE)


L'îlot du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


la passerelle du Garibaldi (© : ERIC HOURI)


la passerelle du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


La passerelle du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


La passerelle du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


La passerelle du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Passerelle aviation du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Passerelle aviation du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Passerelle aviation du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Passerelle aviation du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Passerelle aviation du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)

Petit mais solidement armé

Long de 180.2 mètres pour une largeur de 30.4 mètres, le Garibaldi affiche un déplacement de 13.850 tonnes à pleine charge, ce qui en fait le plus petit porte-aéronefs du monde. Dans sa catégorie, il dispose toutefois de l'un des armements les plus riches. Aujourd'hui, le porte-aéronefs dispose de deux systèmes surface-air Albatros (48 missiles au total), trois tourelles doubles de 40mm et deux plateformes triples pour torpilles Ilas 3 (TLT de 324mm). A l'origine, il embarquait même, sur les encorbellements arrière, 4 missiles antinavire Otomat Mk2 (+ 6 missiles en réserve). Ces munitions ont, toutefois, été débarquées lorsque le bâtiment est passé de la catégorie de croiseur porte-hélicoptères à celle de véritable porte-aéronefs.


Système Albatros sur le Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


40 mm, TLT et conduite de tir (© : VINCENT GROIZELEAU)

Bâtiment de commandement

Côté électronique, le Garibaldi est également très bien pourvu. Il dispose d'un radar de veille air lointaine SPS-768, un radar de veille surface SPS-702, un radar de veille tridimensionnel SPS-52 C, un radar de veille combinée SPS-774 et un radar de navigation SPN-749. Le bâtiment compte en outre trois radars de poursuite SPG-74 pour la conduite de tir des 40mm et trois radars SPG-75 pour les systèmes Albatros. Le porte-aéronefs compte aussi un sonar de coque DMS 2000. Côté contre-mesures, la dotation est importante, avec un brouilleur (Nettuno), un bruiteur remorqué Nixie, deux lance-leurres SCLAR et un système de lutte anti-torpille (SLAT).


Conduites de tir, radar SPS-768 et brouilleur (© : VINCENT GROIZELEAU)


En noir, le radar SPS-52 C (© : VINCENT GROIZELEAU)


Le CO du Garibaldi (© : ERIC HOURI)


Le CO du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Le CO du Garibaldi (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Le CO du Garibaldi (© : JEAN-LOUIS VENNE)

Doté d'un système de combat SADOC 2 et des liaisons tactiques 11 et 16, le navire s'intègre parfaitement dans une force navale interalliées et interarmées. L'ensemble est géré depuis un impressionnant Central Opérations, où une grosse trentaine de marins suivent la situation tactique en temps réel sur de nombreux écrans. Ainsi, les informations recueillies par les senseurs et gérées par le système de combat permettent de suivre 200 pistes simultanément. Depuis sa dernière grande modernisation, en 2003/2004, le Garibaldi dispose d'installations et d'équipements lui permettant de servir de bâtiment de commandement. Le navire peut, ainsi, embarquer un état-major de 100 hommes, en plus de ses 700 membres d'équipage.


Coursive sur le Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Réfectoire de l'équipage sur le Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


la boulangerie sur le Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Le Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Le Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)

Du porte-hélicoptères au porte-aéronefs

Dès l'origine, le Garibaldi a été conçu comme un porte-aéronefs mais, initialement, il n'embarquait que des hélicoptères, essentiellement pour la lutte anti-sous-marine. Cela fait, en effet, seulement vingt ans que la Marina militare a été autorisée à disposer d'avions de combat embarqués. En janvier 1989, elle a reçu le feu vert du gouvernement pour commander 16 avions à décollage court et appontage vertical AV-8 B Harrier II et 2 appareils du type TAV-8 B biplaces pour l'entrainement. Ces derniers ont été livrés en 1991, les 16 autres étant mis en service entre 1994 et 1997. Basés à Tarente-Grottaglie, ces appareils ont subi une seule perte (AV-8 B) depuis qu'ils sont opérationnels.


AV-8 B (© : JEAN-LOUIS VENNE)


AV-8 B (© : JEAN-LOUIS VENNE)


EH-101 (© : JEAN-LOUIS VENNE)


EH-101 (© : JEAN-LOUIS VENNE)


AB-212 (© : VINCENT GROIZELEAU)


AB-212 (© : VINCENT GROIZELEAU)

Au maximum, le parc aérien du Garibaldi peut comprendre 11 avions Harrier II et un hélicoptère. Le plus souvent, la dotation est panachée, avec par exemple uniquement 12 hélicoptères (SH-3 D Sea King, EH-101 Merlin ou Augusta Bell AB-212), lorsque nous étions à bord, 7 avions AV-8 B, 2 hélicoptères lourds EH-101 et un hélicoptère AB-212.
Le groupe aérien embarqué est mis en oeuvre par 200 personnes, dont évidemment les pilotes, et les techniciens chargés de la maintenance.

Installations aéronautiques

En raison de sa petite taille, la coque a été spécialement dessinée pour pouvoir mettre en oeuvre l'aviation par gros temps. S'y ajoutent deux ailerons rétractables afin de stabiliser la plateforme face aux mouvements de roulis. Le Garibaldi dispose d'un pont d'envol continu doté de six spots d'appontage. Il mesure 173.8 mètres et s'achève par une inclinaison de 6.5 degrés.


(© : VINCENT GROIZELEAU)


(© : VINCENT GROIZELEAU)


Harrier II au décollage (© : VINCENT GROIZELEAU)


Harrier II au décollage (© : VINCENT GROIZELEAU)


(© : MARINA MILITARE)

Ce tremplin, long de 28 mètres et plus haut, en bout de piste, de 1.7 mètres par rapport au reste du pont d'envol, facilite le décollage des AV-8 B. Ces appareils sont, en effet, spécialement conçus pour décoller sur une très faible distance. Le tremplin rend plus simple leur mise en oeuvre et permet de gagner sensiblement sur la capacité d'emport des avions. Deux ascenseurs, de forme octogonale, sont disposés à l'avant et à l'arrière de l'îlot. Mesurant 18 mètres de long pour 10 de large, ils desservent un hangar de 110 mètres de long et 15 mètres de large. Cet espace, dont la hauteur de plafond est de 6 mètres, peut accueillir 12 Sea King ou 10 Harrier II.
Les manoeuvres de l'aviation sont gérées depuis une passerelle aviation située à l'arrière de l'îlot. Ce dernier abrite, par ailleurs, la salle d'alerte des pilotes, offrant un accès direct au pont d'envol.


Salle d'alerte sur le Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Salle d'alerte sur le Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Salle d'alerte sur le Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Salle d'alerte sur le Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Pont d'envol du Garibaldi (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Pont d'envol du Garibaldi (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Pont d'envol du Garibaldi (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : JEAN-LOUIS VENNE)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)


Pont d'envol du Garibaldi (© : VINCENT GROIZELEAU)

Le vol des Harrier II

Comme nous l'avons vu, le Garibaldi lance ses avions via un tremplin, système très différent de celui des porte-avions, comme le Charles de Gaulle, où les appareils sont catapultés. La récupération des appareils est, également, très différente. Le Harrier a, en effet, été conçu pour apponter verticalement, à l'image d'un hélicoptère. Lorsqu'il rentre de patrouille l'avion s'approche du porte-aéronefs par l'arrière et vient se stabiliser à sa hauteur, suivant une route parallèle. Puis, lentement, il se déplace latéralement jusqu'à se trouver au dessus du pont d'envol. Une fois cette manoeuvre effectuée, le pilote réduit les gaz, sont appareil se posant verticalement. L'opération est vraiment impressionnante, d'autant que la petite taille du Garibaldi donne l'impression, lorsqu'on observe la scène depuis l'îlot, que l'on peut toucher l'appareil.


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B au décollage (© : JEAN-LOUIS VENNE)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : JEAN-LOUIS VENNE)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B (© : VINCENT GROIZELEAU)

Même chose pour les gros hélicoptères du type EH-101, dont le diamètre du rotor atteint 18.6 mètres. Mieux vaut avoir le compas dan l'oeil ! (à titre de comparaison les LHD américains ont une largeur de 40 à 45 mètres et les Invincible Britanniques de 36 mètres). Pour le décollage, le tremplin est donc d'usage mais les Harrier peuvent, aussi, s'envoler verticalement. Leur turboréacteur Rolls-Royce Pegasus, de près de 10 tonnes de poussée, arrache lentement l'appareil du pont, ce dernier s'écartant du bâtiment avant de débuter son vol horizontal. Le souffle est alors très important et bien visible, faisant immédiatement comprendre pourquoi les bâtiments mettant en oeuvre ces avions doivent disposer d'un revêtement de pont spécifique.


AV-8 B décollant verticalement (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B décollant verticalement (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B décollant verticalement (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B décollant verticalement (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B décollant verticalement (© : VINCENT GROIZELEAU)

Pour une telle opération, la masse de l'avion est limitée à 9.7 tonnes, contre 13.5 tonnes pour un décollage via le tremplin. L'autonomie de l'appareil est également très faible, le décollage vertical consommant énormément de combustible (près de 25%). Ainsi, le Harrier peut atteindre 2460 nautiques en décollant et atterrissant sur une piste, 300 nautiques en décollage court et appontage vertical, et seulement 100 nautiques s'il décolle et apponte verticalement. Sa vitesse est, par ailleurs, limitée à Mach 1.
En plus de sa furtivité, limitée, l'autonomie est, d'ailleurs, la grande faiblesse de cet avion, qui ne peut guère rivaliser avec des appareils modernes. Dédié principalement aux missions d'assaut contre la terre, le Harrier II dispose d'un canon de 25mm et peut embarquer des bombes, ainsi que de missiles AMRAAM, Sidewinder Maverick.


AV-8 B décollant verticalement (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B décollant verticalement (© : VINCENT GROIZELEAU)


AV-8 B décollant verticalement (© : VINCENT GROIZELEAU)

Pas d'embarquement de F-35 prévu

La marine italienne prévoit de remplacer, à l'horizon 2020, des Harrier II par des appareils du type F-35 B. Il s'agit de la version à décollage court et appontage vertical du Joint Strike Fighter (JSF), dont doit également se doter l'US Marine Corps et la Royal Navy. En tout, l'Italie prévoit d'acquérir 24 nouveaux avions à partir de 2015. Entré en service cette année, le nouveau porte-aéronefs de la Marina militare, le Cavour, a été spécialement conçu pour embarquer le nouvel avion. Plus grand (244 mètres pour un déplacement de 27.000 tonnes en charge), le navire dispose d'installations aéronautiques adaptées au F-35 B, dont le gabarit est plus important que celui du Harrier II.


Le Cavour (© : MARINA MILITARE)


Le Cavour (© : MARINA MILITARE)


Le Cavour (© : MARINA MILITARE)


Le Cavour (© : MARINA MILITARE)


Le Cavour (© : MARINA MILITARE)


Le Cavour (© : MARINA MILITARE)


Le Cavour (© : MARINA MILITARE)

Les deux ascenseurs du Cavour mesurent, ainsi, 21.6 mètres de long pour 14 mètres de large. Ceux du Garibaldi ne mesurant que 14x10 mètres, l'actuel porte-aéronefs ne pourra, de fait, embarquer des F-35 B, trop gros pour ses ascenseurs. La Marina militare prévoit de remplacer le bâtiment, en 2020, par un porte-hélicoptères d'assaut de 20.000 tonnes. On ne sait toutefois pas si, à l'image du Juan Carlos I espagnol, ce futur navire pourra mettre en oeuvre des avions.


Le Garibaldi, au centre (© : MARINA MILITARE)