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sexta-feira, 24 de julho de 2009

REVISTA MARITIMA BRASILEIRA




Vários autores

A revista é uma publicação oficial da Marinha do Brasil desde 1851.

Com edição trimestral, apresenta artigos de autores nacionais e estrangeiros sobre assuntos históricos, técnicos e estratégicos.

A RMB contém também as seções: "Noticiário Marítimo", "A Marinha de Outrora", "Aconteceu Há Cem Anos", "O Lado Pitoresco da Vida Naval", "Revista de Revistas", "Carta dos Leitores" e "Doações ao SDM". o


SUMÁRIO


9 NOSSA CAPA - A IMPORTÂNCIA DA CONSTRUÇÃO DO SUBMARINO DE PROPULSÃO NUCLEAR BRASILEIRO


Julio Soares de Moura Neto - Almirante de Esquadra - Comandante da Marinha
Aspectos estratégicos. Submarinos convencionais e nucleares - significado da sua posse. Avanço tecnológico para o País

17 UM IRLANDÊS NA MARINHA DO BRASIL
José Maria do Amaral Oliveira - Almirante de Esquadra (Refo)
Encerramento da série - homenagem ao autor

19 O JAPÃO, PEARL HARBOR E A SAGA DO ALMIRANTE KIMMEL (XXII)
Mário Jorge da Fonseca Hermes - Almirante de Esquadra (Refo)
Julgamento da opinião pública. Comissões do Exército, da Marinha e do Congresso. Veredicto da história - Resgate da honra do Almirante Kimmel pelo Congresso dos EUA. Encerramento da série - homenagem ao autor

35 A GUERRA DAS CHATAS
Luiz Edmundo Brígido Bittencourt - Vice-Almirante (Refo)
Concentração dos aliados - Combate de Corales. Consequências de Riachuelo. A chata artilhada - duelos de artilharia. Morte de Mariz e Barros

48 A CAMPANHA NAVAL NA GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA CONTRA O PARAGUAI
Armando Amorim Ferreira Vidigal - Vice-Almirante (Refo)
A tecnologia disponível na época. Esforço na construção naval. Uma batalha decisiva - Riachuelo. Preço da guerra - 50 mil mortos

55 OCEANOPOLÍTICA: UMA PESQUISA PRELIMINAR
Ilques Barbosa Junior - Contra-Almirante
Importância do conhecimento sobre o oceano. Estudos da oceanopolítica - conceitos e pesquisas. Poder Marítimo - teoria e prática

69 ESTRATÉGIA DE DEFESA DA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Roberto Gama e Silva - Contra-Almirante (Refo)
O elevado tirocínio do Marquês de Pombal na anexação da Amazônia. Estratégia aplicável aos dias de hoje - sugestões de instalação de unidades da Marinha em pontos estratégicos

76 O SUBMARINO NUCLEAR BRASILEIRO. UMA VISÃO
Adalberto Casaes Júnior - Contra-Almirante (RM1)
Por que um submarino nuclear? Antecedentes - os principais desafios. Alternativa para a base de submarinos - a formação e o preparo do pessoal

93 A ESTRATÉGIA DO IMPERADOR: AUSTERLITZ E TRAFALGAR NO CONTEXTO ESTRATÉGICO DE NAPOLEÃO
Sylvio dos Santos Val - Professor
Resumo histórico de Napoleão - despreparo da França no mar diante da Inglaterra. A geopolítica sobre Napoleão

104 MARINHA DO BRASIL: PERSPECTIVAS
Eduardo Ítalo Pesce - Professor
A Marinha na Estratégia Nacional de Defesa. Reaparelhamento da Marinha - construções e perspectivas

121 O MELHOR SAPATEIRO DA PÉRSIA
Sergio Lima Ypiranga dos Guaranys - Capitão de Mar e Guerra (Refo)
Modo meticuloso e completo de raciocínio para o exercício do comando - iniciativa, criatividade, talento

126 POR QUE FERNANDO DE NORONHA?
- Voo 447 da Air France
Milton Sergio Silva Corrêa - Capitão de Mar e Guerra (Refo)
O acidente com avião da Air France. Fernando de Noronha - ponto a se aproveitar na Estratégia de Defesa do Brasil - projeto desenvolvido e não executado

128 A ESTRATÉGIA NACIONAL DE DEFESA E A INDÚSTRIA NACIONAL DE DEFESA
Fernando Malburg da Silveira - Capitão de Mar e Guerra (Refo)
Interesse da indústria nacional. Escassez de recursos orçamentários. Aspiração das Forças Armadas. O Estado como regulador na atividade econômica produtiva - a parceria com o governo

142 SOBRE A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Germano de Freitas - Capitão de Mar e Guerra (IM-RM1)
Resumo sobre a Independência. Ameaças à soberania da Nação - demarcação de terras indígenas - ONGs - cobiça sobre a Amazônia

147 ALFRED THAYER MAHAN: O HOMEM (I)
Francisco Eduardo Alves de Almeida - Capitão de Mar e Guerra (RM1)
Biografia resumida. Influência na mentalidade marítima - estratégia - poder marítimo. Pensador que influiu na história das nações

174 A EVOLUÇÃO DA GUERRA
Antonio Luiz Porto e Albuquerque - Capitão de Fragata (RM1)
A guerra naval antes do emprego do canhão
História marítima com a evolução das embarcações. Técnicas empregadas - alterações de conceito, estratégia e tática
A guerra na idade moderna
A guerra terrestre. Evolução na guerra naval com o emprego do canhão

199 EDUCAÇÃO - REPENSANDO A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Natália Morais Corrêa Borges de Aguiar - Capitão de Corveta (T)
Discussão da avaliação institucional na educação, em busca de propostas e alternativas. Sistemas de Avaliação da Escola Básica e do Ensino Superior - evolução conceitual

207 A REGULAÇÃO PRUDENCIAL E OS PRINCÍPIOS PARA MELHORIA DAS OPERAÇÕES BANCÁRIAS NACIONAIS - COMO O BRASIL SE PREPAROU PARA A PIOR CRISE ECONÔMICA MUNDIAL DESDE 1929
Jeisom de Melo Fajardo - Capitão-Tenente (IM)
A atual crise econômica e os choques no sistema financeiro do mundo. Análise da eficiência da regulação prudencial brasileira; verificação de como o governo vem mantendo o sistema financeiro nacional saudável

218 ULTIMA RATIO
Helio Leoncio Martins - Aspirante
Análise da conjuntura mundial em 1934 e sugestão para o Brasil se armar - previsão feita cinco anos antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial

220 ARTIGOS AVULSOS
220 O BOMBARDEIO DE ALVEAR

Antonio Gonçalves Meira - Coronel (Refo)
Relato de bombardeio da cidade argentina por monitores da Flotilha do Alto Uruguai, em 1878
221 A NACIONALIZAÇÃO DE ITENS DE SUPRIMENTO NO CENTRO LOGÍSTICO DA
AERONÁUTICA

Marcos André Westphalen Palma - Capitão de Corveta (EN)
Carlos Fernandes da Silva Junior - Capitão de Corveta (IM)
Acordo da Marinha com a Força Aérea para aproveitamento da sistemática utilizada pela FAB a fim de nacionalizar itens de suprimento utilizados em meios navais

225 CARTAS DOS LEITORES
Relato de viagem do Cruzador Barroso a Imbituba - SC, em 1964

233 O LADO PITORESCO DA VIDA NAVAL
Oficial moderno entusiasmado, em inspeção particular noturna, rende oficial superior que realizava serviço
Comandante de navio se aborrece com manifestação involuntária da guarnição em faina de lona e areia

236 DOAÇÕES AO SDM

238 NECROLÓGIO

241 ACONTECEU HÁ CEM ANOS

250 REVISTA DE REVISTAS
Sinopses de matérias selecionadas em publicações, entre mais de meia centena - recebidas e lidas -, do Brasil e do exterior

270 NOTICIÁRIO MARÍTIMO
Coletânea de notícias mais significativas da Marinha do Brasil, de outras Marinhas, incluída a Mercante, e assuntos de interesse da comunidade marítima


Cisne Branco" na Norfolk Harborfest ,EUA

Navio-Veleiro "Cisne Branco" participa da
33ª Norfolk Harborfest

O Navio-Veleiro (NVe) “Cisne Branco” atracou no dia 2 de Julho, em Norfolk, nos EUA, incorporando-se a uma tradicional festa da cidade, a Norfolk Harborfest.

O evento náutico acontece todos os anos, desde 1976, quando o navio veleiro norueguês, Christian Radich, atracou na cidade e, em apenas um dia e meio, foi visitado por mais de 13.000 pessoas. O interesse do público fez com que fossem criados mais locais com para visitação, como o Waterside.

Nesse porto foi quebrado o recorde diário de visitação ao NVe “Cisne Branco”, com a presença de 8.483 pessoas.

Ainda em Norfolk, o Adido Naval Brasileiro nos Estados Unidos e no Canadá recepcionou os organizadores do evento, representantes da embaixada brasileira nos EUA, autoridades navais de países participantes e da cidade.

Ainda como parte das comemorações, o navio participou da Parada Naval realizada no dia 3 de Julho, sendo o primeiro da coluna, liderando cerca de 250 embarcações. No início da tarde, os Aspirantes da Escola Naval comporam a delegação.



Navio de Assistência Hospitalar "Tenente Maximiano"

Primeira comissão do Navio de Assistência Hospitalar
"Tenente Maximiano"

No período de 10 de junho a 12 de julho, o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Tenente Maximiano” realizou sua viagem inaugural com a comissão de Assistência Cívico-Social (ACISO). O propósito da viagem foi prestar assistência médica, odontológica e sanitária às populações ribeirinhas da região do Pantanal, do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, que vivem em comunidades isoladas, às margens dos rios Paraguai e Cuiabá.

Nos 32 dias de ACISO, foram empregados Oficiais de Saúde da Marinha do Brasil, com atendimentos à seguintes localidades: no Estado de Mato Grosso, Aterradinho Santo Antônio do Leverger, São Gonçalo do Beira Rio, Barão de Melgaço, Piúva, Porto Brandão, Estirão Comprido, Cuiabá Mirim, Porto Cercado e Barra do Piraim; e no Estado de Mato Grosso do Sul, Porto Paraíso, Paraguai Mirim, Baía do Castelo e São Domingos.

Foram realizados mais de 2 mil atendimentos, com consultas médicas de clínica geral, tratamentos dentários, diversos procedimentos ambulatoriais e emergenciais, curativos e aplicação de vacinas. Durante as consultas foram distribuídos mais de 23 mil medicamentos essenciais ao tratamento de várias doenças.



quarta-feira, 15 de julho de 2009

Dossier : Les corvettes et OPV de la famille Gowind

Dossier : Les corvettes et OPV de la famille Gowind

Corvette du type Gowind Action
crédits : DCNS


17/06/2009

Nous rediffusons aujourd'hui notre dossier sur les corvettes de la famille Gowind, complété de nombreuses images récentes et pour la plupart inédites. Ces vues permettent de mieux apprécier l'architecture et les différentes capacités que pourront offrir ces navires, conçus par DCNS. Lancée en 2006, une première version des corvettes Gowind n'avait eu qu'un succès modéré. Ces bateaux de 1000 à 2000 tonnes présentaient certes de belles lignes et un équipement conséquent, mais ils étaient avant tout conçus comme de petites frégates très armées. Or, il s'est avéré rapidement que de nombreux prospects avaient des budgets trop contraints pour acquérir ce genre d'unités. D'autres n'étaient pas intéressés par des corvettes complexes, préférant des navires simples et robustes du type OPV (Ocean Patrol Vessel), patrouilleurs endurants à même de mener de longues patrouilles en mer. DCNS a donc totalement revu sa copie pour présenter de nouvelles Gowind, plus économiques et mieux adaptées aux besoins actuels. « Ces dernières années, les missions ont évolué en matière de sauvegarde maritime. On constate par exemple un besoin croissant en matière de lutte contre la piraterie et contre le narcotrafic. Il était donc intéressant d'avoir une gamme de navires répondant à ces missions mais assez configurables pour assurer également des missions de combat, avec une graduation entre les deux », explique Marc Leroy, Directeur ligne de produits Bâtiments de Surface au sein de DCNS.


Un OPV de la famille Gowind (© DCNS)

Simples, économiques et faciles à construire localement

De la police des pêches à la mise en oeuvre de forces spéciales en passant par la surveillance et la lutte antinavire, la nouvelle famille Gowind doit couvrir un éventail très large de missions. « Nous avons imaginé un bateau simple à mettre en oeuvre et à maintenir, présentant des coûts très compétitifs et doté de systèmes pouvant s'adapter aux missions ». Un important travail a été mené sur l'architecture du navire, une architecture simple permettant de décliner avec souplesse différentes versions. Cela permet également de prévoir une construction facile, à même de répondre aux contrats en transfert de technologie. « Nous pensons que pour ces bateaux, nous aurons presque systématiquement des contrats en transfert de technologie. La conception est donc très simple, permettant une construction dans presque tous les chantiers du monde », souligne Marc Leroy. Construites aux standards civils pour la partie plateforme, les Gowind bénéficient par exemple d'une propulsion basique. Elle s'articulera autour de deux lignes d'arbres disposant chacune d'un réducteur, d'un moteur diesel et d'un petit moteur électrique. « Jusqu'à 6 ou 7 noeuds, pour les manoeuvres portuaires ou les navigations à faible vitesse, le petit moteur électrique prendra le relais du diesel. Cela permet de ne pas encrasser les diesels et de naviguer sans rejet dans des zones sensibles ». Les plus petits modèles pourront, en outre, ne disposer que d'une seule ligne d'arbres.
Outre l'architecture simplifiée permettant une construction locale aisée, DCNS développe dans le même temps des services pour accompagner les marines émergentes. Cette offre va de l'assistante à la définition du besoin opérationnel jusqu'aux aides au financement, sans oublier évidemment des formules de maintenance « clés en main » sur des périodes déterminées.


La famille Gowind (© DCNS)

Différents modèles pour différentes missions

Les nouvelles Gowind se déclinent en trois versions principales, chacune pouvant être bien évidemment adaptée aux besoins exprimés par les marines intéressées. D'une longueur de 85 à 105 mètres, ces bâtiments affichent des déplacements allant de 1000 à 2500 tonnes. Faiblement armée, la Gowind Control est dédiée à la sauvegarde maritime dans les Zones Economiques Exclusives (ZEE). Dans sa version la plus simple (OPV), ce modèle peut être doté de canons télé-opérés (comme un affut de 20mm à l'avant) et de canons à eau. Dans une version plus évoluée, il est possible d'installer sur la plateforme une tourelle de 76 mm et quatre missiles antinavire sur la plage avant. La Gowind Control dispose d'une plateforme hélicoptère mais pas de hangar, contrairement aux autres modèles. A l'instar de ses « cousines », elle est en revanche dotée à la poupe d'un système de mise à l'eau pour embarcations rapides.


Gowind Control (© DCNS)


Gowind Control (© DCNS)


Gowind Control avec drone (© DCNS)


Gowind Control avec hélicoptère (© DCNS)


Gowind Control : Passerelle (© DCNS)


Gowind Control : Passerelle (© DCNS)


Gowind Control : Embarcations rapides (© DCNS)


Gowind Control : Embarcations rapides (© DCNS)


Gowind Control : Embarcations rapides (© DCNS)


Gowind Control (© DCNS)


Gowind Control (© DCNS)


Gowind Control (© DCNS)


Gowind Control (© DCNS)


Gowind Control (© DCNS)


Gowind Control (© DCNS)


Gowind Control (© DCNS)

Plus grosse, la Gowind Presence doit également assurer des missions de sauvegarde mais sa taille plus volumineuse lui permet de patrouiller plus longtemps. L'autonomie est importante, affichant 5000 nautiques à 12 noeuds (contre 3500 nautiques à 12 noeuds pour la Gowind Control), soit un déploiement d'environ deux semaines. « Nous sommes sur des navires océaniques, capables de tenir la mer de rester un certain temps en opération. Les intérêts maritimes des pays vont jusqu'aux limites des ZEE et, quand on regarde ce qui se passe avec la piraterie en océan Indien, il faut souvent contrôler des zones assez éloignées des ports ». La capacité d'intervention rapide est par ailleurs renforcée sur la Gowind Presence, avec un hangar pour un hélicoptère ou des drones.


Gowind Presence (© DCNS)


Gowind Presence (© DCNS)


Gowind Presence (© DCNS)


Gowind Presence : Passerelle (© DCNS)


Gowind Presence : Passerelle (© DCNS)


Gowind Presence : CO (© DCNS)


Gowind Presence : CO (© DCNS)


Gowind Presence : Passerelle (© DCNS)


Gowind Presence : Passerelle (© DCNS)


Gowind Presence : Passerelle (© DCNS)


Gowind Presence : Passerelle (© DCNS)


Gowind Presence : Passerelle (© DCNS)


Gowind Presence : Passerelle (© DCNS)


Gowind Presence : Passerelle (© DCNS)

Conçue sur la même coque, la Gowind Action dispose d'équipements plus importants. En matière d'autodéfense, l'armement peut être complété avec des missiles surface-air à lancement vertical (Mica VL, Umkhonto, Crotale...). On notera par ailleurs qu'à l'instar de la Gowind Control, la possibilité d'embarquer le nouveau missile Exocet MM40 Block3, doté d'un GPS, confère à ces unités une capacité de frappe contre des cibles côtières.
Sur la Gowind Action, les moyens de détection sont également renforcés, avec un radar tridimensionnel, par exemple le MRR 3D de Thales (au lieu d'un radar 2D ou radar de navigation). Dans la version la plus armée, il est également possible d'ajouter des moyens de vision nocturne (infrarouge) et même des lance-leurres.


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)


Gowind Action (© DCNS)

Ces trois versions de la Gowind restent, néanmoins, des « points de référence ». Comme l'explique Marc Leroy : « Il n'y a pas d'idées figées. Ce sont de grands points de référence correspondant à des missions types. Ensuite, la taille et l'équipement dépend des besoins spécifiques du client, qui peut d'ailleurs panacher plusieurs modèles ».
Enfin, DCNS a conservé une version de la précédente famille Gowind, présentée en 2006. La Gowind Combat, d'environ 2000 tonnes, n'est autre que le modèle qui doit être réalisé à deux exemplaires pour la Bulgarie. Elle dispose d'une plateforme et d'un hangar pour hélicoptère ou drones, de missiles antinavire, de missiles surface-air à lancement vertical et de torpilles légères.


Gowind Combat (© DCNS)


Gowind Combat (© DCNS)


Gowind Combat (© DCNS)


Gowind Combat (© DCNS)


Gowind Combat (© DCNS)


Gowind Combat (© DCNS)


Gowind Combat (© DCNS)


Gowind Combat (© DCNS)


Gowind Combat (© DCNS)


Gowind Combat (© DCNS)


Gowind Combat (© DCNS)

Mise en oeuvre rapide d'embarcations d'intervention

Afin de déterminer les grandes caractéristiques générales des nouvelles Gowind, DCNS s'est rapproché de ses clients, à commencer par le premier d'entre-eux : La Marine nationale. Dans les discussions, l'importance de la mise en oeuvre de moyens d'intervention nautiques est rapidement apparue. Cette nécessité est issue du retour d'expérience des marins en matière de contrôle de navires ou d'intervention contre des trafiquants de drogue ou des pirates. « Il est très important de pouvoir mettre rapidement une embarcation à l'eau pour mener une interception. Et il faut pouvoir assez vite pouvoir en déployer une seconde qui va assurer l'appui de la première ». Les ingénieurs ont travaillé avec les commandos marine sur le système de mise à l'eau rapide d'embarcations. Plutôt qu'un logement des embarcations en niches et une manutention par bossoirs, dispositif imposant au bâtiment porteur de ralentir pour la mise à l'eau, un système par pan incliné et ouverture par le tableau arrière a été retenu. « Ce système permet une mise à l'eau discrète tout en gardant une certaine course. De plus, la mise à l'eau permet de protéger partiellement l'embarcation lorsque la mer est mauvaise ». Les Gowind pourront embarquer des canots allant jusqu'à 11 mètres, soit la taille des embarcations utilisées par les forces spéciales.


Gowind : Embarcations rapides (© DCNS)


Gowind : Embarcations rapides (© DCNS)


Gowind : Embarcations rapides (© DCNS)


Gowind : Embarcations rapides (© DCNS)


Gowind : Embarcations rapides (© DCNS)


Gowind : Embarcations rapides (© DCNS)


Gowind : Embarcations rapides (© DCNS)

Système d'information et moyens de surveillance

Amenées à évoluer dans de vastes zones maritimes, les Gowind sont dotées d'une mâture unique, rassemblant les senseurs. Elles disposent de moyens leur permettant de s'intégrer dans un dispositif de surveillance comprenant différents moyens, qu'il s'agisse de navires, d'aéronefs, de drones et de satellites. « En matière de surveillance, l'information est très importante. Il y aura une bonne présentation de la situation tactique, des systèmes de communication par satellite ou encore des moyens de surveillance infrarouge. Dans le domaine des radars, la mâture intégrée est prévue pour pouvoir accueillir des radars comme le MRR 3D ou le Sea Giraffe. On peut même installer des systèmes un peu plus gros, comme le SMART-S de Thales ». Disposant toutes d'au moins une plateforme pour hélicoptère, les différentes Gowind pourront, de plus, mettre en oeuvre des drones, outils devant assurer, à l'avenir, un rôle important dans la surveillance des espaces maritimes.
Les corvettes disposent en outre d'une passerelle panoramique, offrant une bonne vieille optique, par exemple contre les menaces asymétriques. A ce sujet, les Gowind peuvent être dotées de moyens gradués contre ce type de lutte, allant des canons à eau jusqu'aux canons de 12.7 mm ou 20 mm téléopérés. La passerelle panoramique permet aussi de voir directement le pont d'envol et l'installation de mise à l'eau des embarcations.


Gowind : Passerelle panoramique (© DCNS)


Gowind : Mise en oeuvre de drones (© DCNS)


Gowind : Mise en oeuvre de drones (© DCNS)

Pour les grandes flottes et les marines émergentes

Présentée pour la première fois en septembre 2008, lors d'un salon en Afrique du sud, la nouvelle famille Gowind suscite déjà beaucoup d'intérêt. La nécessité générale de renforcer les moyens de surveillance maritime et la souplesse de conception du nouveau produit de DCNS font que la corvette française semble trouver un premier écho très favorable sur le marché. A l'export, le potentiel de ventes serait important, d'autant que l'industriel a travaillé sur un produit économiquement accessible et pouvant être facilement construit localement. Mais la nouvelle Gowind ne s'adresse pas uniquement aux marines émergentes. DCNS peut notamment présenter sa corvette à la Marine nationale en vue d'assurer le remplacement, au cours de la prochaine décennie, des 9 avisos encore en service, ainsi que des 10 patrouilleurs du type P400. La flotte française est, en effet, à la recherche de grands patrouilleurs hauturiers, peu coûteux, endurants et économiques à entretenir. On notera également que les Gowind disposent de capacités de transport de matériel, notamment sur la plage arrière.