NApOC Ary Rongel o primeiro a chegar na area do naufrágio
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Ao contrário do divulgado pela mídia mundial, na realidade, o primeiro navio que chegou à área do sinistro foi o NApOc ARY RONGEL da Marinha do Brasil , através de sua aeronave orgânica, um Esquilo Bi-Turbina do HU-1. Ao chegar na área, a aeronave vetorou os navios ENDEAVOUR (National Geografic) e NORD NORGE, para o local onde estavam concentradas as balsas. Além disso, a simples presença de uma aeronave já transmitia conforto e segurança ao náufragos, pois os induziram a acreditar que o resgate estava próximo, por vir.
O NApOc Ary Rongel estava fundeado, quando recebeu o sinal de socorro e começou, juntamente com o M/V NORD NORGE, a coordenar as ações de resgate. O combinado foi que o NORD NORGE, a cerca de 25 milhas do local do sinistro faria o resgate - evidentemente, em face de sua maior velocidade - e o NApOc Ary Rongel lançaría a aeronave a fim de verificar in loco, o estado do EXPLORER, bem como o das baleeiras e dos botes. O EXPLORER reportou que teve uma avaria no HPC, ficou fora de controle e bateu, muito provavelmente num pedaço de gelo submerso.
Quando NApOc ARY RONGEL chegou à área, felizmente todos os náufragos já haviam sido recolhidos, todos com vida, com a ajuda da vetoração da aeronave do navio . Desta forma, o NApOc ARY RONGEL e o M/V ENDEAVOUR recolheram os botes e as baleeiras, à deriva. Neste momento, o mar já havia subido (ondas de 4 a 5m), com vento reinante de 40 nós.
Após encerrada a faina, e feitas todas as ações visando a salvaguarda da vida humana no mar e dentro dos limites de segurança do navio , o NApOc ARY RONGEL regressou para a Baía do Almirantado.
Vale a pena ressaltar que a foto acima tirada pelo NApOc ARY RONGEL mostra o Explorer ainda na superficie. Quando a Marinha Chilena chegou, representada pelo seu navio de pesquisas antárticas ALTE VIEL, o M/V EXPLORER já havia afundado.
Fonte: ALIDE